domingo, 1 de agosto de 2010



Imagem: Ana e eu [ Eu sou o biscoitão >3< ] - Foi o dia que fui para casa dela e SALVEI [ALELUIIAAAA] todas as perucas dela :3~

Bem, hoje voltarei a utilizar esse blog para as idéias antigas.. Ou seja, desabafar =O

Ontem fui na casa do Twi [ Irajá, oiee =B ] Foi divertidinho, conheci o Zidane [ <3 Ziziii x3 ], o Rafa me bateu =( E até o Twi disse "Tadinha", porque não sou do tipo de pessoa que apanha u.ú

Tô viciada em narciso negro [ De novo? D: ] Yep, de novo.. \o\ É tão lindo, perfeito, nhoc nhoc >3< [ Nhoc nhoc é o som que o porquinho faz 8D /ri ]

Mas é difícil se desapegar de uma música/vídeo que te causou tantas mudanças e influências.. Hoje em dia tenho dezenas de idéias, mas tudo foi graças ao narciso negro ;-; Se eu não tivesse tido a idéia "Vou escrever uma fanfic" e começasse a exagerar na história, nunca teria tido tantas outras histórias com os personagens que criei.

Bem, hoje recebo visitas~ \o\ Por isso já vou encerrando o post =3/

[ E desabafar, que era o meu plano, ficou pra trás xD ]

quinta-feira, 29 de julho de 2010



Hoje eu estou sem muito ânimo de postar.. Só escreverei algumas coisas para isso não ficar no abandono..

1- Assisti o anime de Black Rock Shooter e preciso dizer que me decepcionou bastante =( Mas fazer o que, né?

2- Hoje vai passar "orgulho e preconceito" e eu irei assistir 83 Adoro a hora da festa onde o Bingley segue a Jane e toca no vestido dela.. E então ela dança com outro rapaz e ele fica a observando.. Até que falam com ele e aproveitando a distração, ela que passa a olhá-lo..

3- O onurpg voltou =I Ri com alguns comentários e tudo mais, mas acho que tô ficando velha, já não tenho tanta empolgação assim pra jogar e.ê Estou adorando ler os posts, mas nos diálogos que tô tendo no jogo eu fico "móh" ... =I

Bem, e é só e.ê~

Lá vou eu.. [?!]

quinta-feira, 22 de julho de 2010



Imagem: Coréia e America [ Amoo <3 ]

Essa fanfic provavelmente vai para frente.. É sobre o Kiku/Japão sofrendo fobia social.. Vou postar o início aqui!

Estava acontecendo mais uma vez, o telefone tocava na pequena residência de Kiku, o coração dele disparava e encolhia-se no canto do aposento. Enquanto seu coração palpitava, seus olhos iam de um lado para o outro, temendo que a situação se agravasse. Algumas vezes seus vizinhos batiam na porta e falavam para atender logo o telefone, mas Kiku nunca atendia, pelo tom de voz que usavam, imaginava que eles pudessem ser agressivos ou perigosos.

Kiku tinha total consciência de que seus medos eram sem uma razão consistente e que não devia prolongar mais sua situação. Mas o telefone tocava e tocava, o som terrível dele sempre soava no mesmo intervalo de tempo. Um toque.. Dois segundos, outro toque, um ritmo aterrorizante. Por mais que se encolhesse, o aparelho não parava, havia vezes que os toques paravam e quando sentia que poderia respirar aliviado, eles recomeçavam.

- Pare de tocar, pare de tocar.. - Murmurrou baixinho, implorando para que o telefone parasse, fechando os olhos e apertando as pernas contra o próprio peito. Não faria diferença se pedisse ou não, o telefone só pararia quando ele quisesse. Não importava o quão Kiku rezasse, ele sempre continuaria tocando.

O silêncio retornou ao local, Kiku manteve-se naquela posição por mais alguns minutos, temendo que tentassem ligar novamente, mas não ocorreu, respirando por fim aliviado e engatinhando rumo a sua pequena cama feita no chão, puxando o controle e voltando os seus olhos a televisão a sua frente, vendo o seu jogo de video-game parado.

Reniciou-o, jogando com satisfação, vendo o seu personagem tornar-se cada vez mais forte e enfrentar todos em lutas incríveis. Invejava-o, queria viver em uma realidade como aquelas, onde era possível treinar para ficar mais forte e as amizades eram sempre verdadeiras. Não é que fosse impossível fazer amizades no mundo real, mas ninguém confiava em ninguém e Kiku não tinha nenhum amigo.

Continuou a jogar até que todo o quarto escurecesse, sentiu seus dedos doloridos e ligou a luz do local, sentindo os seus olhos arderem e olhou em sua volta. Vivia em acomodações pequenas e modestas, sua cama era um colchão no chão, sua casa era basicamente um cômodo que servia de sala e quarto. No canto uma porta com um espaço de três metros quadrados com uma pia, um fogão e uma geladeira, do outro lado espaço identico com um box, outra pia e um reservado.

- Preciso sair.. - Falou sozinho, tinha adquirido esse hábito, pois caso não falasse, em poucos dias perderia sua voz e quando se encontrasse com alguém, teria dificuldade de ser ouvido. Não que quisesse dizer algo, sentia que suas opiniões não eram de interesse de ninguém, mas ainda haviam pequenas palavras que eram necessárias ser ditas.

Desligou o video-game e a televisão, depois dobrou a coberta de sua cama e esticou o lençol, por fim retirou uma muda de roupas de dentro de um pequeno armário e foi para o banheiro. Após lavar-se e vestir-se adequadamente, pegou uma mala já organizada com suas roupas sujas e uma pequena mochila com todos os itens que precisaria. Abriu a porta do apartamento e olhou para os dois lados do corredor, verificando que eles estavam vazios para por fim sair, aproveitando-se do silêncio e vazio do meio da noite.

A maioria dos jovens de sua idade temeriam andar pelas ruas naquele horário da noite, mas como fazia isso apenas uma vez por semana, não sofria com isso. Pelo contrário, a noite lhe dava mais segurança, haviam poucas pessoas nas ruas e nenhum perigo de encontrar-se com algum antigo conhecido. Depois de vagar por algumas ruas, chegou ao seu destino, uma lavanderia, olhando pela vidraça da loja para verificar o seu interior.

Três pessoas, uma senhora que era dona do local, um homem que nunca havia visto e um rapaz com quem sempre encontrava sempre ali naquele local e horário. Kiku deu um leve sorriso ao revê-lo, ia na lavanderia a cada quinzena e esse rapaz estava sempre no mesmo dia e no mesmo horário que o jovem japonês. Era quase como se fossem namorados, estavam sempre juntos em uma data fixa e nem na chuva nenhum deles faltava.

Kiku entrou no local, comprando as fichas para a maquina com a senhora e a porção de sabão em pó. Depois foi para a maquina que sempre usava, a mais isolada de toda a loja e colocou suas roupas nela, preparando-as para lavar. Separou as roupas brancas das coloridas, adicionou o sabão e sentou-se na fileira de cadeiras, olhando fixamente para as suas roupas girando no interior da maquina.

- Merda! - Xingou o homem, o olhar de todos os presentes voltaram-se discretamente para ele, querendo saber o motivo de tamanha irritação. Pelo visto ele havia colocado uma camisa colorida junto com as roupas brancas, manchando-as, após constatar isso, Kiku voltou os olhos para a sua maquina, não desejando fofocar.

- Uhm.. - Emitiu um leve som o rapaz que sempre aparecia no local, como se debochasse um pouco da atitude do outro, mas devido a grande distância entre os dois, não foi possível que o outro o ouvisse. O rapaz então abriu a própria mochila, retirando um pote com um sanduiche e mordendo-o, comendo em público.

A face de Kiku corou nesse momento, não gostava de comer na frente dos outros, poderia cometer deslizes e parecer pouco educado, mas o outro comia o sanduiche com tanta naturalidade. Tentou observá-lo um pouco, mas sem olhar diretamente para a face dele, pensando em que tipo de sanduiche ele gostava.

- Você quer? - Perguntou o rapaz, fazendo o coração de Kiku disparar, estavam perguntando para ele? Desviou o olhar para o chão, mas pode sentir o outro aproximando-se, sentando então na cadeira ao lado dele e esticando-lhe um sanduiche ainda intacto que tinha retirado do pote.

- Não, obrigado.. - Respondeu Kiku com a voz bem baixa, mantendo o olhar para o chão, queria aceitar, mas não considerava apropriado fazê-lo. E se o outro estivesse oferecendo apenas por educação? Era provável, visto que ficou encarando-o! Ou talvez estivesse magro demais e aparentasse desnutrição, mas o que poderia fazer? Precisava viver com sua mesada e a maior parte do dinheiro que tinha gastava encomendando jogos.

- Não tem veneno nem nada do tipo, pode aceitar. É de atum. - Falou o rapaz, depositando o sanduiche no colo de Kiku, voltando então o olhar para as maquinas de lavar e dando um sorriso. - Não sei se você já notou, mas nós sempre lavamos a roupa juntos.. Acho que te vejo aqui faz uns dez meses.

- Ah, então irei aceitar, obrigado. - Respondeu, levando a mão até o pão e segurando-o, pensando que seria indelicado recusar uma vez que o outro colocou-o próximo de si, voltando o olhar discretamente para ele. Pensou em dizer que eram onze meses e já tinham tido vinte e um encontros, mas talvez isso não interessasse em nada o outro.

- Você fica sempre no seu canto, não é? - Perguntou, vendo Kiku levar o sanduiche aos lábios e prová-lo, sem conseguir ocultar muito bem o desconforto e ansiedade por comer em público, deixando um pouco da salada do interior do sanduiche escapar pelo outro lado e cair em seu colo.

- Perdoe-me.. - Falou Kiku em resposta, tirando um lenço e limpando a salada que caiu, deixando então o sanduiche sobre ele e pensando que o melhor a fazer seria guardá-lo para comer mais tarde.

- Está pedindo desculpas por ficar na sua? Não deveria, gosto de pessoas assim. - Sorriu, olhando o japonês com atenção, percebendo que o outro não tirava os olhos do sanduiche, enrolando-o com cuidado com o lenço. - Vou deixá-lo em paz, preciso colocar minhas roupas na secadora. - Falou, vendo que sua presença devia estar sendo inconveniente e levantando-se,voltando ao seu local de origem.

Os olhos de Kiku voltaram-se para as costas do rapaz quando ele se afastava, voltando os olhos então para a maquina de lavar, perguntando-se se sua ausência de respostas teria sido a causa dele ter se afastado. Provavelmente tinha visto que Kiku não era interessante e viu que não valia a pena conversarem, talvez até se arrependesse de ter lhe dado o sanduiche.

Um sentimento triste invadiu o coração do garoto, desejando que o tempo corresse mais rápido e pudesse retornar de uma vez por todas para sua casa.
[ Parei de escrever aqui x.x ]


Imagem: Edição tosca do cosplay de Miku Galaxy da Ana e eu com o cosplay de Luka dela xD

Fanfic número 1- A idéia era.. "Kiku é outra pessoa pela internet e fala muitas perversões.. Entra em um fórum onde o Alfred é moderador e descobriu que é ele através do IP, manda o Arthur (Namorado do Kiku) adicioná-lo e eles conversam sobre coisas pesadas.. Na visão do Arthur, é só mais um garoto pervertido.. Porém, Kiku e Arthur não tem qualquer contato físico porque cada um deles tem visões de 'ingenuidade/pureza' do outro." Meu objetivo nessa fanfic era trancar o Kiku no quarto e fazer uma releitura de um conto japonês, onde o Kiku só sairia quando fizessem uma festa do lado de fora para tentá-lo convencê-lo a sair.


Curiosidade era algo natural, quem teria coragem de se opôr a uma simples curiosidade? E foi guiado pela curiosidade, que diante do computador, Kiku clicou no botão que dizia "Registrar-se" no novo fórum da internet. Qual problema haveria em ler um pouco os tópicos que estavam dispostos naquele local? Seus olhos percorreram as várias páginas, iria ler apenas um pouco e fechar a página.. Algo inofensivo..

Porém seu mouse o levou até a área das apresentações e seu primeiro post foi feito naquele lugar. Mas qual problema havia em falar um pouco com as pessoas do fórum? E estava usando um nickname, que ocultava quem era realmente por trás daquele monitor. Seus dedos deslizaram sobre o teclado, digitando rápido palavras bobas, fazendo perguntas e falando sobre temas que jamais teria coragem de escrever pessoalmente.

Não era sua culpa ficar lendo assuntos sobre o tema, era um rapaz como qualquer outro e sentia tais interesses. Ao menos não era um desses pervertidos que davam em cima de tudo o que se movia, pelo contrário, tinha um bom namorado e mesmo estando juntos a quase um ano, o mesmo não manifestou qualquer interesse em maiores intimidades físicos.

Sorriu ao ver as respostas vindo no fórum, as pessoas ali pareciam bem receptivas. Atreveu-se a digitar coisas um pouco mais intrigantes e dar opiniões mais consistentes no tópico, não demorou muito para que chamasse a atenção de um dos moderadores, que parecia ter gostado do que estava escrevendo. "Ronald", era o nome desse moderador, respondeu-o e antes que tivesse chance de atualizar a página para ver se tinha algum replay, viu uma mensagem privativa chegar.

Sentiu-se desconfortável, Kiku não imaginava o que poderia ter atrás da mensagem privativa do moderador do fórum, será que seria banido? Ou iria ser chamado de pervertido? Estava apenas escrevendo como todos os outros usuários do fórum.. Respirou fundo e abriu a mensagem, vendo então apenas umas poucas palavras.

"Gostei de suas opiniões. Você possui MSN? Adicione-me, gostaria de conversar com você."

Kiku sorriu, tinha mesmo agradado mesmo não tendo muita intimidade com os temas tratados no tópico. Abriu o seu msn fake e adicionou-o. Seu nick no fórum era "Ero-boy" e no seu msn era "Hatsune Mikuo", mas talvez se tivesse soubesse se expressar o outro não achasse-o muito infantil. Então, segundos depois, "Ronald Mc" ficou on-line.

"Olá." - Se pronunciou, aguardando uma resposta do outro que foi imediata.

"Oii! É o Ero-boy, não é?" - Perguntou o "Ronald", Kiku apenas concordou e começaram o diálogo.

As perguntas de Kiku foram surgindo pouco a pouco e "Ronald" era muito gentil e parecia estar priorizando dar-lhe atenção mais do que qualquer um. Sentindo-se à-vontade, os temas foram ficando cada vez mais intensos e Kiku já estava compartilhando histórias fictícias de suas fantasias eróticas com o completo desconhecido.

"Ero-boy, um amigo meu entrou! Ele é especialista em sadomaso, quer o MSN dele?" - Sugeriu Ronald, Kiku olhou o relógio, eram dez da noite, não faltava muito para ir dormir, mas que mal haveria? Poderia tirar muitas de suas dúvidas com essa pessoa caso ela fosse mesmo especialista em sadomasoquismo.

"Manda!" - Disse, pegando por fim o MSN da pessoa em questão e adicionando-a.

Demorou quase dois minutos para ser aceito, o que fez Kiku ficar apreensivo, mas ao ver a pessoa entrando com o nick "John Lennon", fazendo-o pensar o que alguém com um fake de um dos Beatles seria capaz de lhe ensinar. Abriu a janela e iniciou a discussão com ele, que logo converteu-se em temas pervertidos e na visão de Kiku, extremamente interessantes.

"Uhm.. Então você amarra a sua namorada e faz ela se contorcer toda em seus braços? Parece gostoso.." - Disse Kiku, fantasiando-se por um breve momento naquela situação. Estupro parecia tão excitante quando fictício. Não que tivesse qualquer experiência para saber o que era bom ou ruim, o máximo que havia feito com alguém era ter dado um beijo de lingua.

"Na verdade a pessoa com quem namoro e eu nunca tivemos esse tipo de contato. Pode-se dizer que estou enferrujado, não faço isso faz mais de um ano." - Contou "John Lennon", que revelava-se com mais experiência do que qualquer um que Kiku já tinha conversado, isso é, se ele falasse a verdade. Mas pela forma que ele digitava era difícil desconfiar dele.

"Sei.. Mas aposto que você coloca o seu pênis na boquinha dela e manda chupá-lo." - Falou Kiku, sem se constranger em usar tais palavras no computador, afinal, palavras não eram experiências e não haveria mal algum em usá-las diante de alguém tão experiente.

"Não. Quando você encontrar alguém de quem gosta vai perceber que sexo fica sempre em segundo plano." - Respondeu "John", Kiku logo imaginou que ele não deveria ter gostado de falar coisas assim sobre a namorada dele e tentou se corrigir.

"Eu sei como é, respeitamos tanto que não conseguimos pedi-la para abrir as pernas. Não é à-toa que existem tantos que procuram prostitutas mesmo tendo uma namorada!" - Falou Kiku, tentando incorporar o personagem que estava tendo na internet, que não muita consideração quando se tratava de desejos físicos.

"Sou contra traição, seja física ou psicologica! Se você não gosta da pessoa o suficiente para querer apenas a ela e esperar o momento certo, então o melhor a fazer é terminar." - Disse "John", fazendo o Kiku ter um pouco de admiração pela pessoa em questão, porque pelo visto estava muito apaixonado pela sua namorada, nem Kiku que estava muito feliz com o namorado, conseguia evitar de ter desejos, fosse pensando nele ou em outras pessoas.

Quando deu meia noite, ao ver que tinha ficado muito tempo conversando, Kiku deslogou do fórum e do MSN, indo dormir para o dia que se viria. Porém, ao deitar em sua cama, deixou sua mão percorrer o seu próprio sexo, fechando os olhos e fantasiando estar amarrado em uma cama enquanto um completo desconhecido brincava com seu corpo e o violava.

Na manhã seguinte, Kiku acordou cedo e foi para a escola como todos os outros alunos de sua escola, entretando, após dar alguns passos para dentro do portão, já pode notar uma pequena confusão. Umas meninas faziam cara de nojo, uns garotos riam e outros traziam consigo várias folhas de papel, distribuindo-as para todos. Não era do costume de Kiku desejar se envolver em fofocas, mas quando um dos papeis lhe foi oferecido, não recusou, vendo por fim o conteúdo impresso nele.

Por um momento tudo pareceu parar e as mãos de Kiku ficaram trêmulas, olhou em sua volta, mas parecia que ninguém lhe dava qualquer atenção. Quem era o responsável por aquilo? Voltou-se para o papel, percorrendo os seus olhos por toda a folha, não tinha dúvida, alguém tinha impresso o seu histórico de MSN.

Fosse quem fosse o responsável, seu nome não havia sido revelado, apenas o seu nick fake, que felizmente, era desconhecido para os membros da escola. Caminhou em passos lentos, deixando seus olhos discretamente se voltarem contra cada uma das pessoas do local, esperando desse modo localizar o responsável por essa brincadeira sem graça. Quem queria expor suas intimidades desse jeito? Seja lá quem fosse, era maldade!

- Kiku.. - Uma voz chamou o japonês, que devido a todos os pensamentos e concentração, quase saltou longe pelo susto, virando-se então para o dono da voz, era Arthur, seu namorado. - Está tudo bem? - Perguntou surpreso, sem entender o porque daquele medo exagerado que o menor expressava.

- Ahh.. Sim, sim! - Forçou um sorriso, tentando amassar a folha de papel com suas mãos, queria escondê-la de Arthur, mesmo que nessa altura ele provavelmente já tinha visto, pois haviam dezenas delas espalhadas entre os alunos.

- Isso.. - Arthur notou a folha de papel nas mãos do Kiku, desviando brevemente o olhar, já tinha a visto e do jeito que Kiku era ingênuo, imaginou que ele tinha ficado chocado pelo conteúdo. - É uma brincadeira se mau gosto, não concorda? Ninguém deveria ter de encarar esses diálogos pervertidos! - Disse com um ar de irritação, fazendo Kiku tentar forçar o seu sorriso ainda mais.

- Sim, sim! - Concordou novamente, dizendo exatamente a mesma coisa que antes e fazendo Arthur olhá-lo com dúvida. Arthur então segurou Kiku pelo pulso, puxando-o para o interior da escola e querendo levá-lo para longe daquelas pessoas e dos seus comentários sobre aquela piadinha ridícula.

"Está tudo bem", pensou Kiku, respirando fundo e permitindo ser puxado, jogando o papel no primeiro lixo que passaram. Seu nome não foi divulgado e por Arthur não ter comentado nada, provavelmente não imaginava que uma das pessoas conversando sobre aquele tema pervertido era ele! Entrou na sala de aula, vendo alguns poucos alunos já em seu interior e foi orientado por Arthur a se sentar, sentindo-se melhor em ficar em um local mais calmo.

- Vou comprar uma garrafinha de chá, espere-me aqui.. - Pediu Arthur em um tom sério, Kiku apenas concordou e voltou o olhar para as pessoas na sala, pensando que o provavel responsável pela brincadeira era alguém daquela turma.

O que faria quando encontrasse o responsável? Não tinha cogitado essa hipotese direito, mas deveria confrontá-lo ou manter-se quieto? Talvez pedir para que ele parasse com isso, mas considerando que era alguém que fazia esse tipo de brincadeira, duvidava que fosse possível.


Flandre Scarlet, de Touhou x3~ Vou fazer cosplay dela com o Twi e cia! Usarei as sobras do Imoko + Tecido que o Lúcio me deu para fazê-la! \*-*/

Agora contando as novidades.. Todo mundo foi no AF [ Exceto eu o_o ], todo mundo se divertiu no AF [ Exceto eu ], eu recebi os excluidos aqui em casa [ Os que não foram no AF, assim como eu ] e de domingo pra segunda o Twi dormiu aqui em casa!

Olha como foi tenso.. Eu morrendo de sono e a criança que tinha acordado as duas da tarde mais ativa do que nunca.
"- Vamos dormir, Twi.. Tô com sono e-e"
"- Okey.."
Aí deitamos e conversamos.
"- E aí fazemos assim, Maiga.."
"- Sim... ZzzZZzZZzz"
E cinco minutos depois
"- Maiga.."
"- Cala a boca, quero dormir, poxa!"
Dez minutos depois..
"- Tá, uma última pergunta e te deixo dormir.. Eu sou um bom amigo?"
"- Péssimo.."
"- É sério.."
"- Você não me deixa dormir, é péssimo.."

Fiz um fandub péssimo de magnet.. http://www.youtube.com/watch?v=VRD5KNTUG60
O Twi tentou cantar comigo, mas eu canto muito baixo e ele muito alto.. x___x"

Ah, descobri faz um tempo que tenho um stalker nesse blog, saiba que eu sei que você está aí! Não precisa ter medo, não vou denunciá-lo, mas sei que você existe e está me observando.. 8D~

Também tô escrevendo "Fanfics de três páginas", ou seja, escrevo três páginas e pulo pra próxima..

Vou postá-las aqui e agora! \o\

domingo, 4 de julho de 2010



Imagem: Meu desenho no Paint [ Brinquei de textura no céu ]

Ahá, retornei (Dois minutos depois de aparecer) o.o/

Basicamente esqueci de dizer algumas coisas: Adoro futebol, escrevi um conto tentando suportar limite de páginas (Foi Fail..), estou lendo vários livros (Mammys me comprou Mattia Pascal em uma banca, mas retornarei a esse tema depois, pois merece mais detalhes) e estou bem.

Esse meu conto era para um concurso com tema "50 anos", no final vou escrever sobre os sovieticos mesmo..

Conto: A história FAIL do Klaus

Klaus estava sentado sozinho diante a escrivaninha de seu quarto, olhando fixamente para a janela a sua frente, deixando o seu pensamento vagar por caminhos instáveis. Ele era sem dúvida um jovem apaixonado, perdido e confuso, com o seu coração ferido e acelerado, incapaz de transformar seus sentimentos em palavras.
Klaus voltou seus olhos azuis para os papeis a sua frente, eram inscrições para uma mudança de curso na faculdade, recentemente tinha trocado de matemática para engenharia, pois a pessoa de quem gostava estava nesse curso, mas agora todos os seus planos tinham falhado tragicamente. Klaus não tinha a mesma facilidade nas aulas, enquanto a outra pessoa tinha acabado de ganhar uma bolsa para estudar no exterior.
Empurrou os papeis de lado, baubuciando palavras confusas em sinal de desgosto. Se fosse apenas isso, não teria qualquer problema, mas gostava daquela pessoa a tanto tempo e não tinha tido coragem de declarar-se nem uma única vez. O que poderia fazer? Não tinha confiança o suficiente para fazê-lo.
Talvez fosse pequeno demais, ou magro demais, ter cabelos muito claros, aparência muito fraca e traços muito infantis para o gosto do outro. Talvez a forma que o seu coração acelerava ao ver o sorriso da pessoa amada junto com aquela risada idiota por um motivo tolo fosse um sentimento distinto, sentido apenas por Klaus e incompreensível para qualquer outro humano.
- Klaus, querido, pode levar algumas coisas na casa da sua avó? - Pediu uma voz vinda da porta do quarto, era a de mãe de Klaus, com uma bolsa de compras nas mãos, provavelmente imaginando que seu filho não iria recusar um pedido, visto que nada fazia no momento.
- Está bem.. - Respondeu em total desânimo, levantando-se e indo até ela, segurando a bolsa e olhando em seu interior, vendo vários rolos de lã de diversas cores. Tricotar tinha se tornado um hobbie de sua avó fazia pouco tempo, provavelmente hobbie que todas as mulheres adquiriam ao chegarem em determinada idade.
Colocou o tenis na entrada da casa e caminhou em passos lentos pela rua, estava quase no final da tarde e algumas crianças vagavam pela rua, voltando da escola. Deu um sorriso fraco, senti falta daqueles dias, era uma época onde tudo era fácil e o mundo limitado. Porém, por mais que tentasse pensar assim, estava feliz pelos dias atuais, por ver todos os dias a pessoa amada, só temia pelo futuro, que iria separá-lo dela.
Chegou na casa de sua avó, onde um copo de suco e biscoitos lhe foi oferecido, em situações normais iria recusar e querer voltar para casa logo, mas dessa vez, tudo o que desejava era se distrair e afastar pensamentos. Sentou-se na sala, comendo os biscoitos sem muito gosto, enquanto observava a sua avó tricotar com a nova lã que tinha recém recebido.
- O que está fazendo, vó? - Perguntou, com os olhos voltados a lã branca que aos poucos ganhava forma. Não possuia muito interesse pelo que ela fazia, mas era melhor do que continuar com aquele incomodo silêncio que o fazia devanear e refletir.
- Um cachecol, quando eu era moça fiz um para o seu avô. Na época eu não possuia muita habilidade e ficou todo torto, mas o seu avô agradeceu e levou-o consigo para a guerra. Queria ter dado um presente melhor, mas naqueles tempos não tinhamos condições de comprarmos algo. - Explicou a velha senhora com um sorriso, Klaus apenas fez um aceno positivo com a cabeça, compreendendo.
Em breve faria um ano que o avô de Klaus tinha falecido, imaginava que a sua avô sentia grande falta dele. Quanto tempo eles ficaram juntos antes dele falecer? Cinquenta anos? Quantas coisas ocorriam em cinquenta anos? Ocorreu uma guerra, como a família de Klaus possuia origem alemã, eles estavam do lado dos perdedores e tiveram de fugir do país. Passaram por uma guerra, enfrentaram um novo país e ainda assim ficaram juntos, e pela forma que sua avô recordava agora do marido, não tinha dúvida que eles se amaram todos os dias daqueles longos anos.
- Vó.. - Chamou Klaus, sem tirar os olhos da senhora, vendo-a interromper o cachecol que fazia para olhá-lo com um doce sorriso, esperando que prosseguisse. - Como você sabia que o vovô era a pessoa certa? Afinal, aconteceram tantas coisas, vocês não precisavam ter esperado um ao outro. - Questionou-se, se a idéia de se separar da pessoa que gostava por um ano e meio já era assustadora para Klaus, imaginava como teria sido para os seus avos se separarem em tempo de guerra.
- Como eu sabia? Não há pessoa certa, Klaus, há apenas a pessoa que faz seu coração acelerar no momento certo, eu não sabia.. Eu apenas fiz o cachecol e o entreguei, pedindo para que ele voltasse para mim. - Tentou explicar, notando que suas palavras não tinham convencido Klaus totalmente. Conhecia bem os sentimentos que o seu neto sentia naquele momento, o primeiro amor da juventude, não havia dúvidas.
- E ele voltou.. - Concluiu Klaus com desgosto, naquele tempo deveria ser mais fácil, não haviam tantas pessoas no mundo e tantas distrações. Essa tecnica nunca funcionaria com Klaus, muito menos porque sequer estava junto da pessoa em questão para fazer tal pedido. Desde o início ele sabia que seu amor platônico estava fadado ao fracasso.
- Querido, tenho sessenta e nove anos, enquanto você ainda vai fazer vinte. Escute a sua velha avó que tantas coisas já viu nesse mundo. Nenhum amor vai ser perfeito, seu avô e eu não eramos perfeitos, mas se ambos estiverem dispostos a tentar é possível criar um amor imperfeito. E é melhor amor imperfeito que amor nenhum! - Riu de sua própria filosofia, talvez fosse tola a dizer tais coisas, mas sabia que estavam certas. - Podem se passar dez, vinte, trinta.. Cinquenta anos! Mas garanto, as coisas boas não mudam, sentimentos como o amor serão sempre iguais, não importa a geração!
Klaus sorriu, nisso precisava concordar com a sua avó. Sabia que o sentimento que tinha era bom, e mesmo que acabasse se ferindo, não importaria quantos anos passasse, não iria mudá-los! Levantou-se e foi para o lado dela, sentando-se junto com a mesma e lhe pedindo que o ensinasse a tricotar. Talvez fosse inútil, mas antes de dizer adeus a pessoa que tanto amava, queria ao menos dizer a ela como se sentia, não custava nada tentar.
Demorou duas semanas para terminar o cachecol, fez da cor azul, imaginando que combinaria com aquela pessoa. Estava meio feioso, mas tinha feito com as próprias mãos, mesmo não sendo habilidoso manualmente, e isso merecia o mínimo de reconhecimento. Viu então no corredor da faculdade duas pessoas vindo em sua direção, um casal de amigos, e sentiu o seu coração falhar.
- Klaus! - Falou o rapaz, acenando para o jovem e indo até ele, notando o pacote de presente em mãos. - Comprou-me um presente? Quem diria, sabia que me amava, mas não tanto assim! - Brincou com o seu jeito indiscreto, tentando tirar o pacote das mãos de Klaus, mas ele apenas abraçou-o perto do corpo, não iria permitir que as coisas acontecessem desse modo, tinha planos!
- Deixe-o em paz, Arthur! - Falou a jovem, acotovelando de leve o rapaz para que parasse de tentar pegar o item nas mãos de Klaus, sorrindo para o outro então. - Vai presentear alguém? - Perguntou com sua voz meiga, mostrando-se curiosa também sobre o conteúdo do pacote.
- É claro que vai, Julia! É para mim, não é? - Arthur apontou para si mesmo, com um sorriso bobo nos lábios, esperando a confirmação de Klaus com a entrega do item, mas isso não ocorreu.
Como Klaus poderia entregar o presente naquelas circunstâncias? Havia considerado tantas coisas, o tamanho do cachecol, a cor, mas não considerou a coisa mais assustadora, que lhe faltaria coragem no momento para entregá-lo. Não era como tinha imaginado! Não conseguiria esticar e dizer "É para você". Apertou mais o pacote contra o próprio corpo, desviando o olhar para o chão, o medo estava o dominando.
- Klaus? - Insistiu Arthur, sendo mais inconveniente que o de costume, curvando-se sobre o menor, deixando clara a diferença de alturas de ambos, em uma tentativa de olhá-lo nos olhos e descobrir qual era o problema.
- Eu ganhei! Haha! Sou muito popular, está vendo? - Respondeu Klaus, recuando um passo e rasgando o embrulho, fingindo surpresa quando encontrou o cachecol e jogando-o em volta do pescoço, sorrindo. - Um cachecol feito a mão? É um pouco antiquado, mas eu gosto!
- Parabéns, Klaus.. - Disse Julia com um sorriso decepcionado, suspirando e virando-se de costas, passando a caminhar. Seus cabelos castanhos lisos se movimentaram com o vento e Klaus ficou deprimido ao vê-la sair desse jeito, de forma quase dramática.
- Uau, incrível! - Sorriu Arthur de modo tímido, levando a mão a nuca e massageando-a, refletindo que minutos antes tentou rasgar o pacote de um presente que havia sido feito por uma garota muito dedicada e cuidadosa, sentia-se um idiota. - Ela deve ser mesmo uma garota muito fofa! - Concluiu, recuando alguns passos e olhando para trás, vendo Julia já distante. - Preciso ir, a aula já vai começar! - Falou Arthur, correndo então na direção que a moça tinha ido, deixando Klaus sozinho para trás.
- Imbecil! - Falou Klaus em tom baixo, xingando a si mesmo. Tinha estragado tudo por culpa de sua covardia!
Os dias se passaram mais rápido que Klaus conseguia controlar, quando deu-se conta, era a noite antes do embarque que separaria ele e a pessoa que mais gostou em toda a sua vida por um enorme oceano! Estava sentado encolhido em sua cama, abraçando suas próprias pernas próximo ao corpo, olhando várias fotos espalhadas pela cama.
Era isso que tinha lhe restado? Fotos bobas sobre acontecimentos passados? Queria recordações reais! Queria ter um motivo para ficar ali, lamentando-se! Se tivesse ouvido uma rejeição, palavras como "Sinto muito, não posso te corresponder, mas vamos continuar sendo amigos". Não ouviu nada disso! Apenas fugiu, fugiu da recusa! Seria menos doloroso ter dito o que sentia? Ter deixado que seus sentimentos transbordassem em forma de declarações?
Sua mãe entrou no quarto, esfregou o rosto com a manga de sua blusa, olhando então para ela assustado, esperando que ela não tivesse notado que segundos antes estava chorando, aflito. Céus, que tipo de garoto chorava por que a pessoa que não era nada mais do que sua amiga ia embora? Deveria ficar feliz, ela viajaria e conheceria novos lugares.. novas pessoas.
- Klaus, Julia está no telefone, ela quer saber se você vai no aeroporto amanhã. Parece que um grupo de amigos vai para se despedir dos alunos que estão indo para o intercambio.. - Explicou, ela notou as lágrimas do filho, mas optou por ignorá-las. Sabia que algo devia ter acontecido nos últimos dias, ele antes dedicou-se tanto para fazer o cachecol, embrulhou-o com cuidado em papel de presente e agora o mesmo estava abandonado no quarto, como um item sem importância.
- Acho que não, não gosto muito de despedidas! - Forçou um sorriso, espreguiçando-se e fingindo agir naturalmente, começando a recolher as fotos espalhadas no álbum. As fotos poderiam capturar momentos, mas nunca capturariam suas recordações.
Quando Klaus deitou-se, pensou que não conseguiria adormecer, mas o sono o venceu e não tardou em perder-se no mundo dos sonhos. Sonhou com coisas estranhas, com sua avó, moça, despedindo-se do seu avô, com a forma que ele tinha falecido e com o trabalho árduo que ela teve para fazer o cachecol. Ao abrir os olhos, viu a luz da janela entrando do lado de fora e sentiu-se aflito, nunca arrependeria-se de ter tais sentimentos, mas se não saisse logo da cama, arrependeria-se de nunca ter dito o que sentia!
Se para seus avos, que tinham tantas possibilidades para se distanciarem, foi possível ficar junto, o que perderia ele tentando? De qualquer modo, iriam se separar naquele momento, uma resposta faria-o ao menos saber se deveria ficar aguardando ou permitir que se afastassem!
Arrumou-se o melhor que pode, vestiu um casaco e puxou o cachecol, envolvendo-o no próximo pescoço, trazendo consigo todo o trabalho que teve com a certeza que possuia tais sentimentos. Passou pela cozinha, avisando aos seus pais que iria sair e que logo voltaria, correndo então para a rua. Olhou no celular as horas, precisaria correr e pegar o ónibus, ou nunca chegaria antes da partida!
Acelerou os seus passos, entrou no ónibus, rezou para que ele fosse rápido e desceu no aeroporto, correu entre os portões, por que não tinha tido a inteligência de perguntar em qual deles seria a partida? Se fosse sua avó, o que ela teria feito? Avistou um letreito, dizendo quais aviões partiriam em determinado portão, sorriu a achar o destino, correndo na direção indicada.
Seus passos acelerados diminuiram o ritmo, avistou um grupo de jovens, todos conhecidos, que despediam-se para a partida. Entre eles os seus amigos, Arthur e Julia, que conversavam animadamente, até que Arthur avistou Klaus, chamando a atenção de Julia. Os passos de Klaus ficaram lentos e pesados, tinha mais uma vez encontrado o muro que o prendia em seus medos, não sabia ultrapassá-lo, não tinha coragem de fazê-lo.
O que tinha imaginado? Que chegaria e diria como se sentia? Que haveria um final feliz? Sentiu suas mãos tremerem, fechando os punhos e cravando as unhas na palma da mão, não mostraria sinal de fraqueza. Forçou um sorriso, chegando finalmente até eles e vendo um sorriso nascer nos rostos deles por estar ali.
- Eu vim me despedir também.. - Falou Klaus com um tom calmo, desviando o olhar para o chão e brincando de jogar o seu peso de uma perna para outra. Droga, iria terminar tudo dessa forma? Uma de suas mãos foi até o seu outro braço, abraçando o próprio corpo, daria tudo naquele momento para desaparecer.
- Eu já volto! - Falou Julia, dando um sorriso leve para Arthur e afastando-se, os olhos de Klaus sairam do chão e seguiram os movimentos dela, não sentia-se bem em vê-la indo embora assim sem uma boa justificativa, deixando-o sozinho com Arthur.
- Klaus, eu fico feliz que tenha vindo.. - Disse Arthur, fazendo por fim os olhos de Klaus irem contra ele. O sorriso calmo de Arthur mostrava que suas palavras eram sinceras, não se imaginava partindo sem ver o amigo mais uma vez.
- E eu fico feliz em vir! - Respondeu Klaus automaticamente, desviando o olhar em seguida, constrangido. Certo, precisava manter a calma, não podia permitir que seus sentimentos fossem tão óbvios assim.
- Eu vou te enviar e-mails, está bem? - Arthur manteve o sorriso ao falar, mesmo imaginando que em breve Klaus conseguiria novos amigos e não se importaria com os que tinham ido embora. - Klaus, eu.. - Não foi capaz de concluir a frase, um dos professores da faculdade estava chamando o grupo, dizendo que precisavam embarcar. - Foi bom te ver.. - Disse Arthur, afastando-se um passo, pronto para se virar e ir embora. Sentia que nada mais seria dito de Klaus, pois o mesmo nem o olhava nos olhos.
- Arthur!! - Gritou Klaus, elevando o rosto para fitá-lo, deixando lágrimas escorrerem pela sua face. Estava chorando de novo? Como se explicaria agora? - Eu gos.. gosto de você! - Teve dificuldade em dizer, gaguejando, esfregando o rosto para secar as lágrimas, Arthur ficou em choque, Klaus tinha se declarado?
- Eu.. Também gosto de você! - Respondeu Arthur, falando depressa, tentando ser formal diante a resposta da declaração, Klaus abaixou a mão com que secava o rosto, olhando-o surpreso. Que tipo de resposta repentina era aquela? E estava dizendo que gostava dele?
Sentiu então o braço com que tentou secar sua face ser puxado e os seus lábios serem selados com os do outro. Klaus demorou um pouco para entender o que era aquele leve roçar de lábios, mas quando compreendeu que se tratava de um beijo, deixou seus braços envolverem o pescoço de Arthur, puxando-o para perto de si.
- Eu vou te esperar! Meus sentimentos vão durar bem mais de cinquenta anos! - Disse Klaus, ficando na ponta dos pés para continuar abraçando Arthur, que apenas riu baixo após ouvir tais palavras.
- Seu idiota! Vou ficar fora só dezoito meses! - Respondeu, envolvendo seus braços em torno da cintura do Klaus, achando graça daquelas palavras. Cinquenta anos? E agora? Teria de cobrar dele todo esse tempo.
Em cinquenta anos muitas coisas mudaram, não era mais uma garota amando um rapaz, o mundo já não era igual, mas os sentimentos dos jovens, quando apaixonados, ainda eram os mesmos de antes. Para alguns, cinquenta anos pode parecer muito, mas para outros, é apenas o tempo mínimo para se comprovar que certas coisas simplesmente a tudo resistem, porque são a coisa certa.
Fim


Imagem: Meu cosplay de Miku Loving Tiger..

Fiquei SUPER afastada do blog, mas é que andou acontecendo tanta coisa que perdi a motivação.. Estou instalando o firefox agora no meu computador (Com a perspectiva da minha internet retornar a "normalidade"). Resumindo, meu computador quebrou, comprei um novo e bla bla bla, cá estou eu novamente..

Comecei a publicar algumas fanfics, finalmente escrevi a fanfic que eu tanto queria do Hong Kong, que apesar de estar bem escrita, nem tem muitos comentários.. (Chegou a hora de encarar a verdade, não sirvo mais como escritora de fanfic)

Também publiquei um pouco mais da minha fanfic Alfred x Kiku, fiquei feliz por ela.. Escrevi uma cena de sexo explícito, mas não ficou vulgar/pornográfico/erotico.. Ficou vazia e triste, exatamente como tinha de ser..

Mammys gostou, ela até falou "Senti pena dele" e eu "Mas ficou revoltada pela atitude do Alfred?" e ela "Não, o outro é submisso e não diz nada, é natural que o Alfred não se de conta ou se preocupe, é o jeito bruto dele. O que mais me deu pena foi o final, ele está trancado na cada, ou seja, não está se sujeitando, apenas não vê outras opções".

Então minha irmã leu e falou "Não gostei, horrível", porque segundo ela é depressivo e se for para escrever, que eu seja mais otimista..

Foi a minha primeira experiência em escrever de forma realista (Eu sempre tive um pé no romantismo, tirei esse pé dele e gostei do resultado).

Sabe algo super engraçado? Para os leitores de fanfic eu escrevo e digo "Coloquei vários detalhes e ficou cansativa", já para os meus leitores de história normal, eles comentam "Ahá 8D Parou de saturar nos detalhes desnecessários, não é?". Ou seja, uma verdade (Que todos já sabiam) é que os leitores de fanfic não tem paciência para histórias com narração construida, caso o tivessem, estariam lendo livros e não fanfics.

Eu até digo "Ahh, adoro fanfics", mas seria mentira de minha parte negar que as fanfics estão me decepcionando muito, há muito não vejo fanfics com uma narração agradável.

Em todo caso, as férias chegaram oficialmente. Vou enviar por correio todos os cosplays que eu fiz, enviar por correios meus primeiros livros e ser feliz. Ainda guardo comigo a esperança de ter meus livros publicados (Sempre digo isso, mas nunca sequer tento..).

Vou tomar banho, fazer pipoca e assistir Baccano.. Até mais, bloguezito!